domingo, 31 de outubro de 2010

Revivendo o passado com jogos de beisebol

Assistindo às finas da Major League Baseball, conhecida como "World Series", bateu a vontade de jogar um bom jogo de beisebol. Fui à procura e encontrei o 2kSports - Major League Baseball 2K10. Lembro de quando, ainda garoto, ficava passando horas jogando o RBI3, de Mega Drive. De lá para cá, os avanços nos games foram monstruosos e analisar essa evolução é muito bacana.

Olha só como era o RBI3:


































Lembro do dia em que o dono da locadora de games me disse: "Você é um dos únicos que alugam este jogo com frequência". Tinha lá mais de 100 registros de saída... eu era MUITO viciado.

Agora, com o novo game, estou lembrando dos velhos e bons tempos em que passava horas arremessando e rebatendo, correndo as bases e, claro, esbravejando contra os "hominhos" que não faziam direito as jogadas que eu queria. Como era legal bater um HOMERUN, roubar bases dando um "peixinho" ou um "carrinho", escutar as musiquinhas do game, as mesmas que até hoje tocam nos estádios americanos.

Os anos passaram e olha só a evolução dos jogos de beisebol:





















Incrível, não? Pois é... a coisa melhorou muito, mas ainda existem alguns bugs chatos, como, por exemplo, algumas movimentações de jogadores que não acontencem na vida real. Para quem assistiu à toda evolução dos games, a opinião é de que ainda há muito a melhorar. No entanto, a vontade e o prazer de passar horas na frente da telinha, arremessando e rebatendo, são os mesmos de sempre e é isso que me encanta nos videogames.

sábado, 2 de outubro de 2010

JOGO - Le Havre, de Uwe Rosemberg


Quando vi o “Le Havre” na estante de uma loja de jogos, pensei comigo: “Será que Uwe Rosemberg, como todos dizem, teve mesmo as manhas de criar mais um jogo de sucesso?”. E a resposta é sim, meus amigos. O criador de “Agrícola”, Top 2 no ranking do BoardGameGeek (já foi Top1 por um período), acertou a mão de novo. Lançado em 2008, “Le Havre” é um jogo econômico, com alto teor de estratégia. A história se passa na cidade costeira de Le Havre, na França.

Os jogadores são negociadores que procuram a melhor maneira de ganhar dinheiro por meio da aquisição de matérias-primas e pela compra de prédios e barcos que maximizam seus ganhos. Na cidade portuária, você compra peixe, couro, grãos, etc. Como não podia deixar de ser, a aquisição de um bom navio é essencial para uma boa campanha.

O jogo é divido por turnos. Quando tem a vez de jogar, você pode coletar os produtos à disposição no porto e, depois, realiza ações (descritas nas cartas) ou constrói prédios. Tudo envolve dinheiro – por isso, é importante planejar muito bem as jogadas.

O jogo é muito parecido com o “Agricola”, o jogo antecessor de Rosemberg. Assim como “Agricola”, “Le Havre” oferece aos jogadores uma sensação de “cobertor curto”, fazendo com que as partidas fiquem muito disputadas. Jogos de economia são um dos meus prediletos e este aqui vale ouro.