sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O mundo e o milagre da vida

Uma reflexão singela sobre a vida dos homens, suas tristezas e alegrias.

http://www.youtube.com/watch?v=ga6_ynWF_ak

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A febre dos zumbis!


Assisti na FOX aos dois primeiros episódios de "The Walkind Dead". Muito bacana, vale a pena. Aliás, esse assunto "zombie" há bastante tempo está na moda. Talvez seja esse o sentimento das pessoas, principalmente dos jovens... de estarem alienados em um mundo cada vez mais estranho, como se estivessem mortos, mesmo estando vivos. Sei lá. Seja como for, lá vai a sinopse:

"‘The Walking Dead’
conta a história das semanas e meses que se seguem a um apocalipse zombie pandémico e acompanha um grupo de sobreviventes, dirigidos pelo agente da polícia Rick Grimes (Andrew Lincoln), que viaja em busca de um local seguro e a salvo.

Mas a constante pressão da luta contra a morte numa base diária torna-se num fardo bastante pesado, fazendo com que algumas pessoas desçam ao mais baixo nível da crueldade. À medida que Rick luta para manter a sua família viva, acaba por descobrir que o medo arrebatador dos sobreviventes pode ser bem mais perigoso que os zombies que vagueiam pelo nosso planeta.

A série conta com uma vertente cómica, presente nos desafios da vida num mundo controlado por zombies que muitas vezes levam a melhor sobre os sobreviventes, sendo que os conflitos interpessoais representam o perigo a que a sua sobrevivência está associada. Com o passar do tempo, as personagens vão sofrendo alterações, à medida que vão sendo expostas à morte, e algumas acabam mesmo por se dispor a fazer o que quer que seja para garantirem a sua sobrevivência."

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um arremessador FREAK - Tim Lincecum

Vale a pena ver algumas imagens de um dos maiores (e estranhos) arremessadores que vi nos últimos anos, Tim Lincecum. Ele foi um dos responsáveis pelo título do San Francisco Giants, neste ano, na Major League Baseball. Dá-lhe FREAK!

domingo, 31 de outubro de 2010

Revivendo o passado com jogos de beisebol

Assistindo às finas da Major League Baseball, conhecida como "World Series", bateu a vontade de jogar um bom jogo de beisebol. Fui à procura e encontrei o 2kSports - Major League Baseball 2K10. Lembro de quando, ainda garoto, ficava passando horas jogando o RBI3, de Mega Drive. De lá para cá, os avanços nos games foram monstruosos e analisar essa evolução é muito bacana.

Olha só como era o RBI3:


































Lembro do dia em que o dono da locadora de games me disse: "Você é um dos únicos que alugam este jogo com frequência". Tinha lá mais de 100 registros de saída... eu era MUITO viciado.

Agora, com o novo game, estou lembrando dos velhos e bons tempos em que passava horas arremessando e rebatendo, correndo as bases e, claro, esbravejando contra os "hominhos" que não faziam direito as jogadas que eu queria. Como era legal bater um HOMERUN, roubar bases dando um "peixinho" ou um "carrinho", escutar as musiquinhas do game, as mesmas que até hoje tocam nos estádios americanos.

Os anos passaram e olha só a evolução dos jogos de beisebol:





















Incrível, não? Pois é... a coisa melhorou muito, mas ainda existem alguns bugs chatos, como, por exemplo, algumas movimentações de jogadores que não acontencem na vida real. Para quem assistiu à toda evolução dos games, a opinião é de que ainda há muito a melhorar. No entanto, a vontade e o prazer de passar horas na frente da telinha, arremessando e rebatendo, são os mesmos de sempre e é isso que me encanta nos videogames.

sábado, 2 de outubro de 2010

JOGO - Le Havre, de Uwe Rosemberg


Quando vi o “Le Havre” na estante de uma loja de jogos, pensei comigo: “Será que Uwe Rosemberg, como todos dizem, teve mesmo as manhas de criar mais um jogo de sucesso?”. E a resposta é sim, meus amigos. O criador de “Agrícola”, Top 2 no ranking do BoardGameGeek (já foi Top1 por um período), acertou a mão de novo. Lançado em 2008, “Le Havre” é um jogo econômico, com alto teor de estratégia. A história se passa na cidade costeira de Le Havre, na França.

Os jogadores são negociadores que procuram a melhor maneira de ganhar dinheiro por meio da aquisição de matérias-primas e pela compra de prédios e barcos que maximizam seus ganhos. Na cidade portuária, você compra peixe, couro, grãos, etc. Como não podia deixar de ser, a aquisição de um bom navio é essencial para uma boa campanha.

O jogo é divido por turnos. Quando tem a vez de jogar, você pode coletar os produtos à disposição no porto e, depois, realiza ações (descritas nas cartas) ou constrói prédios. Tudo envolve dinheiro – por isso, é importante planejar muito bem as jogadas.

O jogo é muito parecido com o “Agricola”, o jogo antecessor de Rosemberg. Assim como “Agricola”, “Le Havre” oferece aos jogadores uma sensação de “cobertor curto”, fazendo com que as partidas fiquem muito disputadas. Jogos de economia são um dos meus prediletos e este aqui vale ouro.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Alerta Google: somos todos Big Brothers!


Como se já não bastasse a incrível marmelada política brasileira, nosso país entrou agora na onda do "Google Street View". Com ele, qualquer pessoa, pela Internet, pode "passear" pelas ruas de SãoPaulo e visualizar, por meio de imagens de alta qualidade, as casas, as pessoas perambulando pela calçada, etc. Por enquanto, somente a capital foi "mapeada", mas há projetos de ampliação do sistema.

Viramos Big Brothers do mundo! Privacidade zero!
A questão é: até que ponto a tecnologia ajuda nossas vidas? Qual é esse limite?
O GPS, por exemplo, revolucionou o mundo, sendo bastante últil nas questões de localização. O Google Maps (sistema online de visualização de rotas) ajuda muita gente que precisa se deslocar de um ponto e outro.
Com o Google Street View, a empresa foi mais longe e atravessou um campo perigoso. Estamos tratando de invasão de privacidade, e isso é seríssimo.
Como não podia deixar de ser, a Alemanha e alguns países europeus foram contra essa iniciativa. No entanto, aqui, no Brasil, tudo pode.
George Orwell e seu livro "1984" nunca estiveram tão atuais. Se as pessoas do nosso Brasilzão ao menos conhecessem este livro não deixariam o Google sair fotografando nossa vida a torto e a direito. Mas... o Big Brother que conhecem é apenas o da Globo mesmo, com seus joguinhos e "diz-que-me-disse". É foda, MUITO foda.

domingo, 15 de agosto de 2010

"1912": uma ótima expansão para o jogo "Ticket to Ride: Europa"


Ticket to Ride é um dos jogos de tabuleiro que mais fazem sucesso hoje no mundo. Esse sucesso não é à toa: ele é fácil, tem regras simples, boa interação entre os jogadores, e muito dinâmico. Apesar de ter uma boa dose de sorte envolvida, o Ticket exige do jogador um bom senso estratégico, ou seja, é preciso que ele tenha em mente um planejamento, que pode ser às vezes complexo dependendo das cartas que saíram e do nível dos adversários.

O jogo consiste em ligar cidades dentro do mapa. Para isso, os jogadores precisam baixar, de suas mãos, as cartas de vagões exigidas pelo mapa. Por exemplo: o mapa exige três vagões vermelhos para ligar as cidades "X" e "Y", portanto, o jogadores devem baixar três cartas de vagão vermelho para fazer a ligação.Quanto mais vagões colocados, mais pontos se ganha. Esse é o espírito do jogo. No meio disso tudo, os adversários precisam completar suas rotas e, não raras vezes, vão querer ligar as mesmas cidades que você precisa para suas rotas! Esse é "tcham" da disputa!

O melhor da série, na minha opinião, é o “Ticket to Ride: Europa”. O jogo traz um mapa grandão da Europa com algumas das cidades mais importantes. O jogo, em si, já era muito bom, mas vamos falar da expansão “1914”, que dá uma bela apimentada nas disputas.

A expansão traz algumas novidades que, além de oferecer novos desafios, deixa o jogo ainda mais “gamer”, ou seja, mais atraente para os jogadores experientes.

Com o “1914”, um jogo que a princípio era mais voltado para a “família” torna-se uma boa opção para os mais viciadinhos em tabuleiro.
São 3 novas maneiras de jogar, com novas cartas de objetivo. Se o jogador quiser, as rotas do jogo original podem ser substituídas por cartas com novos destinos e traçados nunca antes vistos.

Quanto às pecinhas, antes o jogo oferecia apenas os famosos trenzinhos e as estações (que possibilitavam que o jogador usasse trenzinhos adversários para concluir sua própria rota). Agora, com a expansão 1912, o jogo conta também com os “armazéns” (para que os jogadores guardem cartas ao longo da partida e de onde podem retirá-las futuramente, desde que paguem por elas) e também os “depósitos” (pecinhas de madeira que são colocadas nas cidades de preferência do jogador). Com essas novidades, o jogo ganha mais vida e se torna mais estratégico, apesar da sorte ainda estar envolvida nas cartas.

Cada vez que o jogador for pegar novas cartas de vagão, ele deve, antes disso, colocar uma carta (com a face virada para baixo) em seu “armazém” ou no “armazém” do adversário. Assim, esses armazéns vão ficando com uma pilha de cartas no decorrer da partida, o que faz “crescer os olhos” da galera. A qualquer momento da partida os jogadores podem retirar essas cartas, mas para isso devem fazer uma ligação entre cidades, sendo que uma dessas cidades precisa, obrigatoriamente, possuir um “depósito”.

Cada vez que o jogador consegue as cartas do armazém é uma alegria só. A mão fica cheia e, apesar do trabalhão para organizar aquele batalhão de locomotivas e vagões de diferentes cores, é uma grande satisfação para o jogador saber que agora ele está “munido”.

É uma experiência muito legal. Quem gosta do “Ticket to Ride Europa”, a expansão “1912” é um “must have”.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Frase sábia de Vince Lombardi

Vince Lombardi foi o grande técnico do Green Bay Packers, vencedor das duas primeiras edições do Super Bowl - o título máximo do futebol americano. O nome do treinador é também o do troféu da competição, tamanha a importância que esse homem teve para a formação da NFL (liga profissional de futebol americano).
Estava lendo o blog do André Adler e vi uma frase muito legal, de autoria de Lombardi:

“Comprometimento individual à um esforço de grupo – é isto que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar.”

domingo, 11 de julho de 2010

Voltando aos céus do simulador "IL2-Sturmovik"

Eu e o meu véio camarada Paulão voltamos a voar online depois de alguns anos...
Baixamos a última atualização do IL2-Sturmovik 1946 e... airborne! Foi especial, pois justamente hoje vi a Esquadrilha da Fumaça nos céus da minha cidade.
Abaixo estão algumas fotos tiradas pelo Paulão, vulgo "Aleister". Voamos Mustang MK.III, P-51, Bf-109 e o "pau véio" B-534.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Matéria sobre jogos de tabuleiro

O site Globo.com publicou uma matéria legal sobre jogos de tabuleiro. Aqui reproduzo na íntegra:

"Os games hoje estão cada vez mais sofisticados, mas não devemos esquecer os bons e velhos jogos de tabuleiro, que podem proporcionar diversão sem a necessidade de grandes aparatos ou robustez, dentro ou fora do computador. Para quem gosta desses jogos, o que se vê nas lojas brasileiras é sempre a coleção dos mesmos e eternos títulos, há anos. Mas lá fora, especialmente na Europa, e mais especificamente na Alemanha, prospera desde os anos 90 uma tendência à elaboração de jogos de tabuleiro assaz criativos. Não por acaso, estes ganharam a classificação, em inglês, de "German games" e têm até verbete na Wikipedia .

Eles começam como jogos de tabuleiro comuns, mas os mais populares têm versões eletrônicas em sites. Todo mundo pensa em jogos de estratégia como longos e tediosos, mas os "jogos alemães" combinam raciocínio com excelente jogabilidade e animação na mesa (e bons desafios no computador). São versáteis e permitem ganhar cada partida de um jeito diferente, incentivando o jogador a experimentar sempre novos caminhos em suas táticas. Além disso, equilibram o frio cálculo com eventuais golpes de sorte (ou azar) que aumentam o prazer da experiência.

Infelizmente, nenhum desses jogos tem versão nacional. O pioneiro, chamado The Settlers of Catan, criado por Klaus Teuber, tem uma versão no português lusitano, no máximo. Ele abriu as portas para o gênero. Teuber, um protético, levou quatro anos projetando-o e chegou a uma genial combinação com uma ilha que deve ser colonizada com povoados, cidades e estradas. O rolar de dados e a troca de cartas com os produtos necessários para as construções temperam as disputas. Depois do sucesso do jogo de tabuleiro original, ele ganhou versões digitais e também comunidades online.

Outro "alemão" que está entre os mais populares e apresenta sites onde os jogadores podem fazer online suas jogadas é o Puerto Rico. Neste, cada jogador deve desenvolver sua própria ilha no Caribe e plantar produtos como milho, café, tabaco e índigo, construindo ao mesmo tempo prédios que ajudem na produção e exportação das mercadorias. Na sua vez, o jogador deve escolher um papel a desempenhar - prefeito, construtor, capitão, agricultor e assim por diante - que afetará não só sua ilha, como as dos demais; assim, deve pensar bem sua estratégia para não favorecer os adversários. É outro exemplo de game que se ganha com as mais diversas combinações de jogadas: não há uma fórmula, e nisto reside a beleza do jogo.

Existem muitos outros games do tipo, como o Carcassonne, em que se monta uma paisagem medieval ao mesmo tempo em que se toma posse de cidades, campos, estradas e mosteiros (tem versão para Xbox, até) ou o Princes of Florence, onde é preciso atrair artistas e cientistas do Renascimento para sua cidade embelezando-a e investindo em obras, liberdades civis e cultura.

Esta é só a ponta do iceberg. Para descobrir mais sobre esses e muitos, muitos outros jogos de tabuleiro, deve-se começar visitando o Board Game Geek, site em inglês que tem tudo sobre o tema. Veja o ranking dos jogos em www.boardgamegeek.com/browse/boardgame . No Brasil, há também o ótimo site de referência Ilha do Tabuleiro ( www.ilhadotabuleiro.com.br ), onde inclusive se pode comprar títulos oferecidos por jogadores locais".

Endereço da matéria:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/10/26/jogos-que-combinam-estrategia-diversao-873296086.asp

terça-feira, 22 de junho de 2010

A triste realidade de quem preza pela qualidade

O texto abaixo eu retirei de uma lista de discussão da qual participo, e trata da política de importação e da complicada realidade de quem preza por produtos de qualidade. Concordo 100% com o autor e acho que quem tem bom gosto irá, nos próximos anos, sofrer cada vez mais.
Hoje, os altos tributos praticamente inviabilizam a importação. Os assalariados normais estão adquirindo porcarias por não ter condição de comprar algo melhor. Muitas das opções de compra no Brasil, independente do produto, estão cada vez mais limitadas.

"sinceramente nao espero nada de nenhuma empresa para o brasil
eu acho q vou ficar velho e continuar importando
alias, quase nao compro mais nada no brasil atualmente, as coisas aqui sao sempre se pior qualidade, começando com carros e acabando com traduçoes de livros.
livros mesmo nao compro mais nada nacional ha anos. compro cerca de 5 a 10 livros por mes, mas todos na amazon.
do jeito que as coisas sao vai ser mais barato importar do que comprar versoes nacionais com qualidade pior.
o proprio steve jobs criticou os impostos e a politica de importaçao brasileira qdo entrevistado sobre o porque a apple nao lança produtos aqui simultaneamente com outros paises."

Concerto para Vuvuzela

Genial! Concerto para vuvuzela! kkkkkkkk
Note que ainda tem um " ff ", ou seja, o raparigo deve tocar toda a música a plenos pulmões!! Outro detalhe: ao final, o compositor manda um ritornello (sinal para voltar ao começo da partitura), ou seja, a "canção" é interminável! HAuHAUhUAh
Outra coisa: as ligaduras não deixam o capanga respirar! Uma nota emenda na outra. Só dá uma trégua no ritornello mesmo!
Melhor que isso só mesmo uma sonata a quatro mãos para Cuica ou Concerto para Berimbau!! Genial, genial! Parabéns ao criador da vuvuzela e ao criador desta obra!

terça-feira, 13 de abril de 2010

O gênio da Nintendo

O nome do cara é Shigeru Miyamoto, nascido em Quioto, Japão, no ano de 1952. Esse cidadão nada mais é do que o criador do personagem Mario. Se isso não bastasse, é também o criador do Donkey Kong e do Link, o famoso personagem do jogo Zelda.
A influência dele é tanta que alguns acham que é o responsável pelo sucesso da Nintendo no mundo. É mesmo pra tirar o chapéu.

domingo, 11 de abril de 2010

A voz do Super Mario

Já sou homem barbado, o topete já se foi para dar lugar às entradas da calvície, passei (faz tempo) dos 100 kilos e tenho já uma filhinha linda de 6 anos. Mas ainda jogo videogame, e nele ainda entram jogos da gloriosa Nintendo. Quem, nascido nos anos 80, não conhece Super Mario?
Pois bem, encontrei este vídeo sobre o duplador do personagem mais famoso da história do videogame. Como bom amante do mundo dos games, não pude deixar de postá-lo aqui. Muito legal!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Na sombra do Imperador


Hoje dei uma boa lida nas regras do jogo "In the Shadow of the Emperor", versão da Rio Grande Games. Os jogadores representam famílias de aristocratas na Alemanha, durante a Idade Média. Para ganhar prestíio e poder, o jogador deve saber fazer alianças não só com os outros jogadores, mas também com a Igreja. Não é definitivamente, um jogo fácil. É um "gamer's game", com toda certeza. Não vou comentar mais pois ainda não joguei, apenas li as regras.
No MabiWeb é possível jogador online, por turnos. Eu estou indo pra lá... Quem tiver a fim, meu nick é "schach".

quarta-feira, 31 de março de 2010

Rugby - Uniforme oficial das Seleções Brasileiras

Topper informa que venda no varejo começará em Maio

De acordo com a Topper, a linha de vestuário da Confederação Brasileira de Rugby estará disponível no varejo a partir do início de Maio. A empresa divulgará maiores detalhes ao longo das próximas semanas.
Fonte: http://www.brasilrugby.com.br/



sábado, 13 de fevereiro de 2010

Decisão difícil nos céus do Flight Simulator

Era pra ser um voo Congonhas - Fernando de Noronha.
O avião era um 747-400.
Tempo bom, tudo bonito. No entanto, quanto estava cruzando o nível de 9 mil pés, notei que o flap não tinha recolhido totalmente. Pensei comigo: "vamo bora, dá pra ir", e continuei. Que nada. Quando passei Minas Gerais, notei que o combustível tava indo pro saco... sou piloto de Flight Simulator apenas, mas deduzi que o arrasto estava sendo maior com o flap acionado, ocasionado maior gasto de combustível. Resolvi então pousar em Salvador. Estava a 25 mil pés quando mandei o AP descer para 10 mil pés. Peguei a radial 62º do VOR de Salvador. Desci para 2 mil pés e, faltando 14 milhas pro aeroporto, fiz uma curva à esquerda para interceptar o ILS do aeroporto internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães.

Deu tudo certo. Foi boa a experiência (virtual, é claro) de ter que pousar por motivo de pane. Tive que escolher a melhor alternativa e conseguir as cartas de vôo no meio do caminho! Para um "simuleteiro", foi muito legal! Seguem as fotos:









sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O barbeiro de Atibaia

Achei este texto genial, tanto que até me emocionou. Tomo a liberdade de publicá-lo aqui, copiado do site AtibaiaNews, que, por sua vez, puxou do blog "São Paulo tem que mudar".

Gentileza, qualidade do gentil. Ação nobre ou distinta, elegância, galantaria, formosura, amabilidade.
Flavio Ignacio

"Nas últimas férias estive com a familia em um hotel-resort-spa em Atibaia. Como na minha concepção de férias, cabelo, barba e vaidade ficam de fora da bagagem, decidi ir prá cidade e ver se encontrava algum salão de cabeleireiro aberto para banho e tosa.

Assim Luci e eu fomos no ¨centrin¨... algumas lojinhas, camelôs... e alguns cabeleireiros. E, espremido entre lojinhas e um estacionamento... achei um barbeiro! Prá quem não sabe, barbeiro é um local onde antigamente homens iam cortar cabelo, aparar barba e bigode. Pensei comigo "why not? Deve ser barato e rápido...", e assim entrei no salão.

Logo percebi que aquele era um momento incomum, especial. Começando pelos detalhes: chão, espelhos, paredes, silêncio e jornal do dia. Cadeiras de aço e couro amaciado no tempo. Não tocava Madonna nem tinha revista de fofoca na espera. Mas pincel de crina de cavalo, navalha afiada, limpeza de UTI, gel e trim, pente de osso. ¨Boa tarde, o cavalheiro deseja barba e cabelo?¨ Peraí... eu estava de chinelos de dedo, bermuda de surfista, camiseta do Timão, parecendo o lobisomen e cheirando mato... comassim cavalheiro?

Esse foi o primeiro ato da inesperada Aula de Gentileza. Ele era um senhor de 80 e altos anos, elegante e bem aprumado, gel no cabelo, mãos asseadas com loção, aparência tranquila e firme, mãos de cirurgião, roupa impecável, sapatos brilhantes, jaleco alvo-mais-que-a-neve. E o perfume... em todo o ambiente... o inconfundível Leite de Colônia, o que me arrebatou diretamente para minha infância onde outro mestre-barbeiro, Sr. Aderbal, na zona norte de São Paulo, fazia suas gentilezas todos os meses por anos a fio sobre a querida face e cabeça de meu pai, enquanto eu ficava ali maravilhado. Puro encantamento. A partir daí esse senhor demonstrou em cada toque, em cada palavra, singela conversa sobre a beleza e brevidade da vida, algo que havia muito tempo não recebia – GENTILEZA.

Em cima do balcão uma foto em preto e branco, em frente da outra cadeira de barbeiro, vazia. Nela um galã estilo Clark Gable velava elegantemente sobre o trabalho realizado, Fiscal de Gentileza. Informação dolorida: era o parceiro-amigo-irmão que havia falecido há poucos dias, e que por quase 70 anos trabalharam juntos naquele salão. Doeu só de pensar, sete décadas de gentilezas fraternais separados subitamente. Num desejo infantil de tentar consolá-lo, decidi perguntar a ele com minha presunção emebeática (dos que pensam que são mais do que são depois de fazerem MBA), se já não era hora de arrumar um novo sócio. Informatizar o ambiente? Climatizar? Marketing, internet, agenda online?

¨Veja o senhor. Trabalho há mais de 70 anos como barbeiro, sou a terceira geração. Comecei ajudando meu pai, a partir dos 10 anos de idade. Hoje corto o cabelo de bisnetos de meus clientes. Simplesmente não encontro substituto para meu irmão¨, me disse ele entre uma gentil navalhada e outra. ¨Cabeleireiros tem muitos, mas barbeiros, meu amigo, esses não se encontram mais. Barbeiros são aqueles que amam a arte de uma barba bem feita, com qualidade, que sabem atender o cliente, que tem orgulho da profissão. Entrevistei muito cabeleireiros, mas não consigo achar nenhum barbeiro. Outro dia entrou um rapaz aqui querendo trabalhar mas com os tênis sujos... como poder ser isso?¨.

Filhos? Sim, dois. Bem, eles não quiseram seguir a profissão, pois infelizmente decidiram se tornar médicos e trabalhar nos melhores hospitais de São Paulo. Cardiologistas. Uma pena. Quem seguirá este gentil legado? E quem ensinará gentileza às próximas gerações? Tentei então estender meu tempo com ele para aprender mais sobre gentileza, por isso fui inventando mais maneiras de ficar ali absorvendo nobreza... Barba, claro! Nariz, orelhas, sobrancelhas, sim, sim!

Eu mal podia esperar para que minha esposa voltasse de feirinha para apresentá-la ao professor de gentileza. Ao chegar, Luci prontamente se encantou com o charme do mestre, e lhe perguntou de onde vinha aquele cheiro tão gostoso. Galante, ele prontamente pediu-lhe um minuto e, saindo da sala por uns instantes, voltou trazendo um frasco novo de Leite de Colonia para presenteá-la. Puxa vida, que saudade dos tempos em que ser gentil era normal. Sem interesse, ser antes de fazer.

Tenho que sair da cadeira, pagar e voltar ao hotel. Deixei minha inesperada aula de gentileza mais leve e mais humilde. Preciso aprender a ser mais gentil. Se o corte ficou bom? Não faço idéia! No final da sessão de "Imersão de Gentileza" durante as férias, perguntei ao mestre o seu nome... e... para minha surpresa, ele respondeu: ¨Gentil, às suas ordens¨. Seu nome é Gentil! Barbearia do Gentil!"