quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Veneza na mesa!

Depois de quase mofar no armário, tirei o jogo "Venedig" para tomar um ar. Li as regras e simulei uma partida de três jogadores. Claro, tirei algumas fotos para apresentar aos amigos tabuleiristas. Com as imagens e o texto abaixo, dá pra ter uma ideia de como é essa game lançado em 2007, de autoria de Klaus-Jürgen Wrede, o mesmo criador do famoso Carcassonne. 

"Venedig" quer dizer Veneza, em alemão. A cidade foi fundada por refugiados do norte de Itália que se escondiam das invasões dos Hunos e dos Lombardos, nos pântanos e nas numerosas ilhas formadas pelo delta do rio Brenta. O nome de Veneza tem origem numa tribo conhecida por Venet. Por meio de suas qualidades de negociação, Veneza tornou-se, mais tarde, uma cidade rica e um centro político importante durante o Renascimento. Neste jogo, os jogadores encarnam o papel de construtores. Erguem basílicas, palácios, pontes, praças e casas, participando, assim, da construção da cidade. O vencedor do jogo é aquele que conseguir chegar mais longe com a sua gôndola por meio dos canais venezianos.

Antes de construir, é preciso drenar a terra. Os tokens redondinhos (verdinhos) representam esse terreno "pantanoso". Assim que o token é retirado, os jogadores podem construir em cima dos hexágonos. Para construir, é preciso baixar cartas de sua mão na mesa. O legal é que, na maioria das vezes, você não constrói sozinho: outros jogadores podem baixar cartas do mesmo prédio e ajudar na construção. O "mestre" da referida obra é aquele que tem mais cartas do prédio na mesa, o que lhe dá vantagens na hora de pontuar.

Algo que achei bastante original é a trilha de pontuação. Conforme as gôndolas vão andando, os jogadores podem usufruir de seu posicionamento para ganhar mais pontos. Isso porque os prédios construídos geram mais pontos se estiveram nos "distritos" adjacentes à localização atual da gôndola. Ou seja, a construção é estratégica!

Apesar de ter uma nota não muito boa no BGG -  http://www.boardgamegeek.com, eu achei o jogo bem bacana. É um family game diferente, original eu diria. Vale, sim, a pena. ;-)








Uma valsa de Ernesto Nazareth

Uma das obras de Ernesto Nazareth que mais gosto é a valsa "Coração que Sente". Um dos maiores gênios de nossa música, com certeza.


Impressões de mais um dia - parte 2

Aos poucos conhecemos as pessoas, algumas nos decepcionam, outras dão alegria. Com o tempo, a vida nos ensina a identificar atitudes que valem a pena, aquelas que são nobres, e também as que dão até pena. De modo praticamente involuntário, acabamos afastando alguns e aproximando outros, num processo natural, seletivo. No entanto, apesar das discordâncias, o sol nasce pra todos e, como a luta pelo pão não pode parar, vamos vivendo, nos entendendo e nos suportando, em prol da pluralidade e do respeito aos diferentes pontos de vista.
A regra da vivência em sociedade é clara, mas, ao mesmo tempo, cheia de brechas para diferentes interpretações. Cabe a cada um obedecê-la de um jeito que o jogo da vida seja o minimamente honesto para todos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Um minueto de Beethoven

Beethoven escreveu este minueto para orquestra, mas a obra se perdeu. Apenas um arranjo para piano foi encontrado, tornando-se bastante popular. Nessa versão, toco diferente das gravações que encontrei por aí, pois, apesar de (acredito eu) estarem mais "corretas", têm trechos "staccato" que não gostei muito no piano... preferi notas mais ligadas, mais suaves. Também toquei, na mão esquerda, alguns trechos uma oitava acima (não sei por quê, só depois notei isso...).


Abaixo, o início da partitura. Bem simples, mas muito bonito.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Impressões de mais um dia - parte 1

Tarefas cada vez mais difíceis são seguir os livros e praticar o que foi ensinado em casa. A cada minuto entre a cruz e a espada, quase sem parceiros para compartilhar o mesmo ideal. Inversão de valores ronda cada esquina, cada sala. Atônito, o espírito vai se acovardando, impotente frente à nova realidade.