quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Magnus Carlsen: The 19-Year-Old King of Chess

Aos 19 anos, o norueguês Magnus Carlsen, atinge a primeira posição do ranking mundial de xadrez. Sabe quem é o professor dele? Garry Kasparov. Tá explicado. Talento nato + gênio russo de xadrez = melhor do mundo.

Magnus Carlsen: The 19-Year-Old King of Chess

sábado, 26 de dezembro de 2009

Retrato falado?!

Vi esse treco entre os vídeos selecionados de um amigo meu no Orkut. Agora vamos falar sério. Este retratado falado é sério?! Diz ser da polícia boliviana. Se for verdade - os bolivianos que me desculpem -, de que planeta obscuro veio o desenhista? E que polícia é essa que toma por base um rabisco desse? hauhauhauhauha



E, claro, o troço virou piada.




sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Um Feliz Natal verdadeiro

Neste Natal, ao invés de desejar felicidades para depois fazer tudo ao avesso, prefiro oferecer o que realmente é bom e vale a pena.
Um gênio tocando obra de gênio - exaltando o que é divino.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Benefícios e desvantagens do xadrez na Internet

Há pouco mais de 10 anos, jogar xadrez era algo um pouco complicado. Não falo dos movimentos das peças nem das regras do jogo, mesmo porque eles são relativamente complicados desde que o xadrez foi inventado. Digo “complicado” pois nessa época existiam basicamente duas formas de se jogar: ou a pessoa ia a um clube de xadrez (o que ainda é raro, principalmente nas pequenas cidades) ou mantinha contato com amigos (geralmente escassos) que sabiam jogar. Hoje, a história é outra. Com o advento da Internet, milhões de enxadristas em todo o mundo conseguem disputar partidas pelo computador, sem sair de casa.

Eu, aqui no Brasil, consigo jogar uma partida com um russo ou um chinês, por exemplo. Consigo disputar torneios e fazer novos amigos. Consigo não só jogar, mas falar com os adversários, antes ou depois das partidas, comentar os lances ou assistir a um dos jogos que acontecem no servidor, em tempo real. Isso é super bacana, claro. Mas a pergunta é: este é o verdadeiro xadrez? Podemos afirmar, com toda certeza, que não.

O xadrez de verdade é aquele “olho no olho”, como se fazia antigamente. O efeito psicológico numa partida é gigante e só quem joga sabe disso. Fazer cara feia durante uma disputa, por exemplo, dá indícios de que a posição não está boa e pode até levar à derrota. O adversário saberá de suas dificuldades e ficará mais à vontade e confiante para fazer os lances. Fatos como esse acontecem diariamente em torneios por todo o mundo.

No entanto, o xadrez pela Internet é um ótimo treino e não deixa de ser algo muito prazeroso, mesmo sabendo que existem centenas de enxadristas (mal-intencionados) que usam programas de xadrez para efetuar lances durante uma partida on-line. O risco de enfrentar “falsos jogadores” existe, mas nem por isso o xadrez virtual perde sua graça. Jogar em servidores como ICC (www.chessclub.com), FICS (www.freechess.org) e JaqueMate (www.jaquemate.org) é muito empolgante e é uma ótima forma de medir a força de jogo.

Apesar dos atrativos, o xadrez pela Internet não substitui o modo antigo e verdadeiro de se jogar. O adversário, presente fisicamente, está olhando no olho, suando na mão, coçando a cabeça, sorrindo - sarcasticamente ou não. Xadrez é uma batalha e em qualquer tipo de luta existe o contato. Por isso, dou uma dica aos enxadristas: procurem um clube de xadrez e participem de torneios “reais”. Esse “mundo virtual paralelo” pode ser muito saudável, mas uma boa dica é deixar as disputas sérias para o mundo real. Lembrem-se: o atual campeão mundial, o indiano Anand, disputou “ao vivo e a cores” o match pela coroa. Não foi pela Internet!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"Il Principe": jogaço com tema renascentista

Imagine você na Itália, lá por volta de 1.600. É o país onde nasceu o Renascimento cultural e sua tarefa é conseguir prestígio e poder. Assim é "Il Principe", jogo de Emanuele Ornella que acabei de adquirir na versão alemã da "Amigo", publicado em 2005.


Não é um jogo fácil. Envolve logística e planejamento. Cada jogador representa uma família italiana, que, durante o jogo, buscará o maior número de pontos de vitória, que representam prestígio. Para isso, os jogadores precisam construir cidades e chamar atenção dos "bam-bam-bans" da Itália, como o bispo, o banqueiro, etc. e também agradar os mais "pés-de-chinelo", como o aprendiz, o mercador, etc. Não é fácil querer ser príncipe!

Para construir cidades, os jogadores têm que coletar cartas de diferentes cores. Depois, tem um sistema de "personagens", em que o jogador tem benefícios em certas áreas onde consegue se destacar, ganhando mais pontos ou mais dinheiro.


O jogo trabalha muito com cores, o que facilita bastante o entendimento. A mecânica básica é o leilão, ou seja, o jogador tem que saber comprar na hora certa as cartas de construção, para poder construir as cidades e também puxar o saco dos "hómi lá de cima". A puxação de saco acontece colocando "escudos" nas regiões do tabuleiro onde as famílias constroem suas casas. Quanto mais escudos, mais prestígio a família terá e mais pontos conseguirá no final da partida.

Apesar do tema não agradar a todos, a mecânica é genial. No meu caso, achei o tema super interessante. Acredito que o sistema de jogo inventado por Emanuele Ornella, mesmo tendo mecânicas já conhecidas como o leilão (auction, como em "Ra") e a o uso de personagens (roles, como em "Puerto Rico"), faz de "El Principe" um item obrigatório na coleção dos gamers de plantão. Tem que rachar a cuca para se jogar bem, meu chapa. Existem várias decisões difíceis durante os turnos, devendo sempre prestar atenção no jogo do(s) adversário(s).

Mais detalhes em http://www.boardgamegeek.com/boardgame/19650




terça-feira, 22 de setembro de 2009

Criado um clube de jogos de tabuleiro em Atibaia

É o clube "Tabuleiros de Atibaia". Vamos ver se teremos adesões...
Se você gosta de jogos, seja ele Banco Imobiliário, Gamão, Xadrez, ou qualquer outro, este clube é pra você.
Temos jogos modernos, importados, pra todos os gostos. Vamos lá!
http://www.ilhadotabuleiro.com.br/clubes/tabuleiros-de-atibaia

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Alemães "loucos" por jogos...

Os alemães gostam demais de jogos, isso é verdade. E sempre tem uns que se alteram um pouquinho... hehehe

domingo, 20 de setembro de 2009

A "mágica" dos jogos de tabuleiro

Estava lendo a entrevista que os editores da Ilha do Tabuleiro (http://www.ilhadotabuleiro.com.br/) fizeram com Júlio França, um jogador e colecionador bastante conhecido pelos usuários do site, e achei super interessante a narrativa dele sobre a "mágica" dos jogos de tabuleiro. Tomei a liberdade para publicar o trechinho aqui:

Ilha do Tabuleiro - O que, de mais interessante, já lhe ocorreu em uma mesa de jogo?

Júlio França - "Eu já contei esta história no Fórum da Ilha, há um tempo atrás, mas acho-a tão significativa do espírito dos jogos de tabuleiro que faço questão de repeti-la. Certa vez, em uma mesa de Pandemic, havíamos perdido a terceira ou quarta partida seguida quando meu amigo Beto olha para mim, com a cara séria e determinada, e proclama: 'Vamos mais uma! Não vou permitir que um pedaço de papelão e uns toquinhos de madeira estraguem meu fim-de-semana!'. Acho a história exemplar porque resume a magia dos jogos de tabuleiro: papelão, plástico e madeira provocando em um grupo de pessoas adultas um agradável afastamento da realidade, graças à criação de um complexo ambiente imaginativo".

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Em breve: resenha do "Pega o Pinguim"


Sérgio Halaban, criador brasileiro de jogos de tabuleiro, me informou ontem por email que vou receber uma cópia do "Pega o Pinguim", jogo recém-criado por ele em parceria com André Zatz, publicado pela Toyster. Junto com outros "gamers" que também receberão um exemplar, estarei escrevendo uma resenha, divulgando a novidade àqueles que gostam de jogos. Fiquei muito feliz com a notícia, pois sou um dos que lutam para divulgar o hobby por aqui.
Em breve mais novidades.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

An affinity for rules?

German recreation
An affinity for rules?
Aug 28th 2008 BERLIN
From The Economist print edition

Germany has a grip on the business of inventing brainy new board-games
TO SERIOUS gamers Puerto Rico is German territory, not American. They assemble in groups of three to five to plant crops, ship goods and raise edifices, compressing into a cheerful hour or two the wheeling and dealing that consumed the careers of 16th-century colonists in the Caribbean. “Puerto Rico”, ranked the second-best board-game by users of boardgamegeek.com, is the brainchild of Andreas Seyfarth, a civil servant, one of a handful of game designers who work in cardboard rather than silicon.
Germany is to board-games what Belgium is to chocolate. It specialises in “Eurogames”, which emphasise strategy over showiness, downplay luck and conflict, lean towards economic rather than martial themes and strive to keep all the players at the table until the game’s end. The cleverest and most prolific inventors, such as Reiner Knizia (who lives in England) are nerdy superstars. Euro (also “German-style”) games must not be confused with “Ameritrash” games, which generally involve high drama and employ plastic pieces, though arguing over what the difference is seems to be gamers’ second-favourite pastime.
document.write('');
Why Germany has colonised this pacific region of the board-game world is unclear. Heinrich Hüntelmann of Ravensburger, a German game producer, thinks that an affinity for rules may be part of “the German soul”. Germans began to acquire the board-game habit with the rise of the bourgeoisie in the 19th century, partly because they were deemed to be good training for young minds. Fritz Gruber, who works for Kosmos, another German outfit, thinks the pastime has proletarian roots; board-games offer cheap entertainment.
A new boom began in 1995 with the release of “Settlers of Catan”, another colonisation game, and has yet to peter out. Germany hosts the board-game Oscars, the “Game of the Year”, recently won by Mr Knizia’s “Keltis”, a game involving cards and stone paths, and the “German Games Prize”, which usually goes to more complex games (including Puerto Rico in 2002).
Germans are the keenest European players, followed by the French and Dutch. Britons prefer games based on television characters; Italians don’t stay at home, says Mr Hüntelmann. In America, where classics like Monopoly dominate, Eurogames still have an avidly geeky following. Unlike Monopoly they demand thought; unlike electronic games, they encourage social interaction, says Paul Unger, a software developer who plays in New Jersey and Connecticut. That can also be a weakness: sometimes they seem too much like work.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Civilization - baita jogo!


Pesquisando sobre o jogo "Civilization" para tabuleiro (do autor Francis Tresham, publicado pela Avalon Hill em 1980), caí numa página sobre o clássico jogo de computador criado por Sid Meier. Fui à busca e consegui uma cópia do Civilization III. Eu sempre gostei de jogos de estratégia e, por incrível que pareça, nunca tinha jogado nenhuma versão deste game - e olha que já é bem velhinho (o primeiro saiu em 1991).
Bom, clássico é clássico. À primeira vista, por ser um jogo já "antigo" (a versão é de 2001, ou seja, velho em termos de jogos eletrônicos), não chamou tanto a atenção... mas foi só começar e saquei por que o jogo foi vendido que nem água (mais de 4 milhões de unidades vendidas). É um misto de estratégia, tática, diplomacia, guerra.
O objetivo do jogo é elaborar um grande império desde o início. O jogo começa nos tempos antigos, o jogador vai evoluindo sua civilização descobrindo por exemplo: A roda, literatura, energia, matemática, o bronze, o ferro, arquitetura e assim vai. O jogador precisa expandir e desenvolver seu império através das eras até um futuro próximo. O jogador concorre com diversas outras civilizações que podem tornar-se aliadas ou inimigas.



Para quem gosta de estratégia, este é um must-have.
Mais informações: http://www.civ3.com/ e http://www.gamespot.com/pc/strategy/civilization3/index.html

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Batalha Territorial

Comprei ontem o jogo Batalha Territorial, da Toia, e fiz um playteste sozinho, pra ver como funciona. Desde já, aviso que os gamers de plantão devem fugir dele. O fator sorte é bastante carregado, já que o jogo é determinado pelas cartas e pelos dados. A única decisão que o jogador tem que tomar é onde colocar seus peões. O tabuleiro é divido em regiões, sendo "solo", "minério, "água" e "floresta".

Cada jogador tira uma carta do monte e coloca 2 peões seus em qualquer território correspondente ao da carta. Só isso. Não há batalhas, como no War. Os dados são simplesmente para dar "bônus" aos jogadores no final de cada rodada. Cada jogador rola o dado 3 vezes. O número maior que sair poderá ser somado à pontuação geral do jogador. Simples, né? E desapontador também.

O jogo é dividido em duas rodadas. A primeira rodada acaba quando os jogadores colocarem seu 18º peão no tabuleiro. No tabuleiro vem impresso, em cada região, a pontuação de cada rodada. Quem tiver mais peões nessa região leva os pontos indicados. Bom, resumindo, é um joguinho de controle de área, com bastante sorte envolvida, sem exigir decisões complicadas. Quanto à arte, os desenhos até que são bacaninhas, mas a qualidade do papel, principalmente das cartas, deixa a desejar - como se isso fosse novidade no Brasil. Os peões são de plasticão mesmo, bem simplesões. Ótimos para serem usados em jogos homemades. hehehe

Um detalhe que esqueci de mencionar. Na parte de trás da caixa, a foto mostra dois decks grandões de cartas. É só pra inglês ver. O deck que vem no jogo é pequininho. Para mim, o jogo irá funcionar nas jogatinas familiares, pois o pessoal aqui gosta de jogos simples. War e Banco Imobiliário por aqui fazem sucesso. Já pros amigos mais gamers, o Batalha Territorial certamente nunca virá mesa.

Bom, mas apesar de todas as críticas, ainda nem joguei pra valer pra ver se é bom. Mas, à primeira vista, parece um jogo bem bobinho.

Seguem as fotos:







sexta-feira, 19 de junho de 2009

Um viva à música brasileira!

Confesso que sou um mau brasileiro. Falo mal à beça dos meus compatriotas e fico babando ovo pros países lá de fora. É um erro meu, eu sei, mas já tentei ser diferente - eu juro. Mas a cada dia que passa, fico ainda mais fulo com as coisas nesta nossa terrinha. A boa verdade é que não temos culpa de nada. A gente até sabe quem são os culpados disso tudo, mas é chato ficar aqui falando, falando e falando mal das coisas, das pessoas. Somos todos pecadores, burros e hipócritas. E isso já basta para eu calar aqui minha boca (meus dedos, na verdade).

Bom, mas falei tudo isso pra falar de música. Hoje arrumei um disco que realmente fala do Brasil. Conheci hoje um tesouro que não conhecia e que, ao meu ver, retrata o país bem melhor do que muito artista famoso por aí, inclusive no estrangeiro. O Brasil é lindo - pelo menos na música e nas paisagens!
Falo de Moacir Santos. Quem nunca ouviu falar (assim como eu, até então), trata-se de um compositor de veia realmente tupiniquim. Pernambucado, Moacir Santos é criador de um jazz-choro totalmente original, a cara do Brasil - lindíssimo. Lá fora, no estrangeiro, ele é ícone entre os jazzistas - mais reconhecido do que o próprio Hermeto. Só escutando pra sentir.

O disco que me libertou das trevas da ignorância em relação à obra deste gênio se chama "Choros & Alegria". Para quem pensa que pouco se aproveita da música brasileira (assim como eu pensava), aqui está a prova do contrário. O jazz misturado à brasilidade afrodescendente, com suas nuances muito próprias, me deixaram de queixo caído. Antes, achava que apenas Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Tom Jobim e alguns poucos salvavam a música brasileira. Eis que Moacir chegou com tudo para mudar todo meu conceito. Palmas para Moacir! Agora vou colocar aqui o disco "Coisas", de 1965. Coisa incrível! E viva o Brasil e sua música!
Pra quem quer conhecer um pouco mais: http://musicabrasileira.org/marioadnet/machoros.html

Minha pequeninha

Olhei nos olhos da minha pequeninha hoje, e nunca me senti tão velho. Mesmo ainda tão miúda, disse que estava apaixonada. Pai estranha isso. Ainda mais se for pai de primeira viagem. Ela fez uma carinha meio tímida e eu disse que era muito pequena pra pensar nessas coisas. Ela concordou. Ainda bem que ela não esconde isso de mim, pensei. Imagine só quando os marmanjos começarem a bater na porta de casa. É melhor que ela me dê logo essa notícia. Ficarei bravo? Vou ter vontade de esganar? No impulso, posso até pensar em fazer isso, mas tenho certeza que vou amolecer na hora “h”. A minha pequenina nasceu pra viver e os pais têm que entender que isso é coisa da vida. Num tem pra onde fugir. Chegará o dia que a pequeninha terá sua própria vida; o dia em que ela não será só nossa.

Acho que estou sendo um bom pai. Pelo menos tento. Apesar de algumas ausências e meu jeito meio (meio?) estranho de ser, tento sempre estar perto dela. Quer sempre brincar, e eu dificilmente nego. De cavalinho, super-herói, crocodilo que pega a sereia. Sempre tem uma brincadeira nova, mas também aquelas que se repetem sempre. Ela nunca enjoa, a imaginação parece sempre inventar mais um detalhe que não existia antes. Eu, com minha mente já de velho, tento acompanhar sem deixar transparecer o quanto é difícil acompanhar sua fantasia.

Hoje me senti bem velho, é verdade. E fiquei pensativo durante todo o dia. Minha pequeninha tá crescendo, o tempo passando e a vida mostrando que, graças à essa pequeninha, tudo vale a pena.

domingo, 14 de junho de 2009

Nova Zelândia no futebol e o Brasil no rugby

Assistindo ao jogo da Nova Zelândia contra a Espanha, pela Copa das Confederações, fica perfeitamente nítido o que é a massificação de um esporte em um país. Nós, brasileiros do futebol, damos risada vendo o time da Nova Zelândia em campo. O lance do zagueiro Boylens, no segundo tempo contra a Espanha, foi uma verdadeira piada (pra quem num assistiu, ele foi dar um chutão e errou feio, ficando a bola livrinha para o espanhol Villa marcar).
Assim como o futebol na Nova Zelândia, o rugby no Brasil não é massificado. Por aqui, poucos conhecem a bola oval. Pelo outro lado, os neozelandeses também devem dar risada da equipe brasileira de rugby.
Bom, a verdade é que o rugby vem crescendo no Brasil, tanto que nossa seleção feminina já é uma das mais respeitadas do mundo. Na Nova Zelândia, que eu saiba, não existe um time sequer de futebol que pode ser levado à sério. Analisando por esse lado, estamos na frente deles.
Fica só a pergunta: será que o brasileiro está preprado para jogar um esporte como o rugby, em que não existem "firulas", "malandragem", nem "ronaldinhos gaúchos"?

sábado, 13 de junho de 2009

Hoje foi dia de jogatina

Feriado prolongado. Nada melhor do que passar horas com os amigos e família jogando board games. Fui com meu amigo Jader até Sampa pra conferir a 1ª Virada Lúdica, no bairro da Liberdade. Chegando lá, logo de cara conhecemos o André Zatz (na foto acima, à direita), famoso desenvolvedor brasileiro de jogos de tabuleiro. Fomos convidados logo de cara para um playtest de sua nova criação, o "1, 2 ou 4" (nome temporário). Jogo inteligente, em que os dados são lançados após escolhas que exigem conhecimento de probabilidade e boa visão das ações dos adversários. À primeira vista, achei mais interessante do que o "Riquezas do Sultão", do mesmo autor. Parabéns, Zatz!

Depois, joguei esta belezinha:















Cave Troll

Este jogo foi uma grande surpresa. Joguei com Jesse, Stein e Jader. Os jogadores entram em cavernas em busca de tesouro, fazendo uso de vários personagens "rpgísticos". Temos bárbaros, cavaleiros, anões, espectros, ladras, e, claro, os TROLLS! Quando entram esses pequenos seres no tabuleiro, a pancadaria come solta. Jogo rápido, simples e MUITO DIVERTIDO. Acabei ganhando a partida depois de uma boa jogada no último turno. Agora já estou pesquisando preços para comprar o meu...















Para finalizar, eis a criatura: o TROLL!!!!














sábado, 16 de maio de 2009

Dúvida no Carcassone

Carcassone é um jogo genial e ontem fiquei fulo da vida quando perdi por 10 pontos uma partida, sem entender o porquê.

Eis o print screen da tela:


PERGUNTA que não quer calar:
Por que o amarelo fez só 8 pontos com farmers?!

Resposta esclarecedora de Eduardo, do BG-BR (valeu, Eduardo!):

"O amarelo só ganha pontos pelas duas cidades na parte de baixo a direita, nas outras 3 cidades que ele ganharia pontos, o vermelho tem dois meeples contra só um do amarelo.Existem duas regras de pontuação das fazendas, uma é essa que está demonstrada no print screen, cada cidade só é pontuada uma única vez, quem tiver mais fazendeiros nela (de todos os lados) ganha os pontos. A outra, que é a que eu uso, é que uma cidade é pontuada por cada fazenda adjacente, só que cada cidade vale 3 pontos ao invés dos 4 da outra regra, nessa outra regra o amarelo faria 15 pontos e o vermelho 33 pontos.Eu achava que o BSW optava pela segunda regra, que se não me engano é a original alemã.abs.Eduardo"

Conclusão:
O amarelo só pontua nas duas cidades do canto inferior direito porque são as únicas que tem 1 fazendeiro amarelo contra 1 fazendeiro vermelho (ou seja, dá empate de 1:1, e os dois jogadores pontuam). Nas outras cidades, há mais um fazendeiro vermelho do outro lado da cidade, o que caracteriza maioria para o jogador vermelho, na razão de 2:1.
Essa regrinha eu desconhecia... valeu a pena perguntar!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O fenômeno chamado NFL

Eu assisti à final do futebol americano, no último domingo. Torço pro Kansa City Chiefs, mas não deixo de acompanhar os grandes jogos, com este que aconteceu no final de semana passado.
Em 2008, o campeão foi o time de Nova York, os "Giants" do incrível quarter back Eli Manning. Naquela final, vi uma das mais lindas jogadas da NFL: a "super pegada" de Tyree, que espremeu a bola no próprio capacete para conseguir segurar a bola, mesmo sob forte marcação.
Neste ano, pensei que não haveria nenhuma "grande jogada", mas errei feio. Tivemos uma super interceptação, que resultou numa corrida para touchdown de 98 jardas, e, se não bastasse, pudemos assistir a um dos mais belos lances da história da NFL, uma super receptação para touchdown que deu a vitória ao Pittsburgh Steelers no finalzinho do jogo.
Achei este artigo, aí embaixo, bastante interessante, pois ilustra a incrível audiência que a final do futebol americano tem não só nos EUA, mas no mundo todo.

Audiência pós-Super Bowl é a maior em cinco anos

omingo foi ao ar nos EUA, pela NBC, o Super Bowl, o jogo final da liga de Futebol Americano (NFL). Todo ano o jogo é responsável pela maior audiência da televisão aberta e, consequentemente, qualquer série exibida após ele ganha uma enorme audiência e a chance de emplacar como hit da temporada. Foi assim que aconteceu com Grey's Anatomy em 2006.Esse ano, a série escolhida para ser exibida após o jogo foi The Office. A comédia conseguiu a excelente audiência de 29,7 milhões de telespectadores (números não totalmente consolidados). Com esse resultado, tivemos a melhor audiência pós-Super Bowl em cinco anos, já que em 2004 Survivor: All Stars conseguiu uma audiência maior, com 33,5 milhões de telespectadores.O jogo em si conseguiu a incrível média de 86 milhões de telespec-tadores. Apesar de ser uma enorme audiência, foi menor do que dos últimos anos. Acrescentando ainda que ano passado, o jogo atingiu sua maior audiência (inacreditáveis 97,5 milhões de telespectadores).

Abaixo você confere as audiências do jogo e do pós-jogo nos últimos anos.Total de Telespectadores do Super Bowl (em milhões)
2008 – FOX – 97,5 milhões
2007 – CBS – 93,1 milhões
2006 – ABC – 90,7 milhões
2005 – FOX – 86,1 milhões
2004 – CBS – 89,8 milhões

Total de Telespectadores no Pós-Jogo (em milhões)
2008 – House – 29,1 milhões
2007 – Criminal Minds – 26,1 milhões
2006 – Grey's Anatomy – 21,0 milhões
2005 – The Simpsons – 23,1 milhões
2004 – Survivor All-Stars – 33,5 milhões

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Música em Atibaia

Escrevi recentemente num jornal de Atibaia sobre o que foi publicado em colunas sociais, que destacaram os melhores momentos de 2008 na cidade. Acabei fazendo uma crítica àquilo que eu tinha lido, mas, infelizmente, o que eu escevi chateou uma das colunistas, uma amiga minha que eu gosto muito. Apesar de eu também ter ficado chateado com isso, acho que a crítica foi válida.
Em poucas palavras, eu disse que foi subjetiva a escolha (no caso, da colunista) de uma apresentação que a Orquestra Sinfônica Jovem fez junto com corais da cidade. Esse espetáculo foi considerado "O melhor de 2008". Depois da publicação do meu artigo, ela retrucou, dizendo que eu estava desinformado, pois a escolha foi resultado de uma votação.
Bem, votação ou não, o fato é que, infelizmente, foi escolhida uma apresentação bem longe de ser "a melhor do ano", pelo menos ao gosto de pessoas que entendem de música ou ao menos se esforçam para tal. Fiquei curioso para saber quantas pessoas votaram, quem são elas... Seria legal conversar com essas pessoas para que elas reavaliassem seu conceito musical, que percebessem o grande momento que Atibaia vem vivendo na arte.
Em 2008, tivemos concertos com solistas da OSESP, com violonistas de renome (Douglas Lora e João Luiz) e até um espetáculo dedicado a abertura de óperas. Todas essas apresentações que citei ficaram pra escanteio. Fiquei indignado com isso. Não só eu, como muitas outras pessoas que estão envolvidas diretamente com música e sabem o que estã falando.
Lamentavelmente, Atibaia parece que não enxergou a grande revolução que acontece hoje na cidade, que tem o maestro Rogério Brito como um dos grandes responsáveis. Parece que não reconhecemos a qualidade dos nossos músicos, do nosso potencial, pois não conseguimos distingüir o que é um "grande momento" e o que é apenas "um bom momento". Um dia vamos chegar lá. Pensamento positivo!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Aprendendo línguas por meio da Internet

Descobri um site incrível chamado Live Mocha. É possível aprender diversas línguas de maneira bastante descomplicada, sem muito lero-lero. O curso é bastante dinâmico e é excelente principalmente pra quem está começando o aprendizado. Pela praticidade eu dou nota 10!
O endereço é http://www.livemocha.com/

sábado, 3 de janeiro de 2009

Visão sobre o corporativismo

Hoje não é difícil encontrar grupos fechados, sejam eles nos negócios, nas famílias, em pequenas e grandes cidades. A crise extrapolou em muito a área das finanças e caiu como uma bomba no campo da ética e da moral. A palavra de um homem talvez nunca tenha valido tão pouco e, nesse contexto, o "corporativismo" parece ser algo cada vez mais comum entre homens que se dizem de bem, um modo de trancar a porta para o resto do mundo e cultivar bons frutos somente dentro da própria casa.

Pessoas ligadas à igreja costumam alegar que a Bíblia condena aquilo que eu chamo de "fechamento de grupos sociais que defendem somente as próprias causas". Nesses grupos, uma pessoa só ajuda a outra se ela estiver integrada, "em união com a família". E essa camuflada "ajuda mútua" significa, na realidade, "ajudar somente aquele que está com nós". Ou ele está com nós e tem tudo, ou está sem nós e não tem nada.

É perfeitamente compreensível o homem sempre ter tido essa necessidade de se apoiar no outro. Não é por menos: o mundo é repleto de mistérios e, cada vez mais, nos vemos longe de entender a existência humana. Um ombro amigo e uma mão estendida ajudam nos momentos de incompreensão.

Para os que têm fé, o manto da religião encobre os pensamentos mais assustadores e serve como refúgio em momentos difíceis. Para os que não são apegados à fé ou ao misticismo, é completamente compreensível atitudes corporativistas que, no fundo, têm apenas um grande objetivo: aliviar o sofrimento da total incompreensão humana por meio da ajuda mútua. O aqui e o agora, na Terra, é, nesse caso, mais importante do que o pensamento em outra vida, no plano espiritual.

Independente da posição social de cada um, estilo de vida, crença, etc., é difícil ver com bons olhos toda e qualquer forma de "panela", se podemos chamar assim. É, no mínimo, desumano priorizar uns e deixar para escanteio outros. Se o maior de todos os homens foi socialista e defensor da igualdade, por que nós queremos favorecer somente este ou aquele outro, deixando os demais às traças?

É "chover no molhado" ficar aqui condenando essa nossa tendência corporativista, numa sociedade em que ela vem se mostrando cada vez mais forte. Afinal, o poder está nas mãos desses "grupos fechados"! E, pelo andar da carruagem, esse é o norte que guiará as próximas gerações.
Que este texto seja, ao menos, um pontinho de reflexão na consciência dos que favorecem uns em detrimento de outros.

Richelieu - Pequeno resumo

Fiz um pequeno resumo do jogo Richelieu para um colega da lista BG-BR. Talvez interesse para mais gente. Aqui está:

Richelieu
(Um jogo de M. Schacht)

Para jogar online: http://www.mabiweb.com/modules.php?name=GM_Richelieu&op=description
BGG: http://www.boardgamegeek.com/game/5795

Note que há 4 fileiras. Temos que pegar sempre as cartas das pontas (esquerda ou direita) de qualquer uma dessas fileiras.Nas cartas, temos figuras de escudos (das famílias) e de "influências" (espada - militar, torre - política e cruz - igreja).

No decorrer da partida, conforme a gente pega as cartas, soma-se o número de escudos adquiridos para cada cor e o número de figuras de "influência".
Os números impressos nas cartas representam a quantidade de cartas daquela cor que existe no jogo. Ex: azul tem 8; verde tem 5.

Na sua vez de jogar, vc irá pegar as cartas dessa maneira:
- Se você for pegar uma carta com 2 escudos, vc só pode pegar essa carta e mais nenhuma outra.
- Se você pegar uma carta com apenas um escudo, vc tem direito de pegar outra carta, desde que seja da mesma cor. Para cada cor de carta (laranja, roxa, verde, vermelha, etc.), a gente soma o número de escudos que conseguiu na respectiva cor.

O número de figuras de "influências" é contado à parte.
Por exemplo:
- se eu pego uma carta laranja com 2 escudos, irei contabilizar dois escudos na região laranja (note que, como a carta tem dois escudos, eu só posso pegar ela e mais nenhuma outra)
- se pego uma carta azul com um escudo e uma torre, e outra carta azul com um escudo e uma espada; contabilizarei dois escudos para a cor azul. Contabilizarei também uma torre e uma espada para a contagem de "influências".

Quanto aos marcadores:Cada jogador tem 3 marcadores.
Na sua vez, depois de efeturar sua jogada, você pode deixar um marcador seu em qualquer carta do tabuleiro.
No decorrer da partida, outro jogador poderá posteriormente pegar essa carta que vc marcou, mas, para isso, terá que eliminar da partida um marcador dele (se tinha 3, fica só com 2).
Esses marcadores são uma forma de dificultar a vida dos adversários e tentar "reservar" as cartas que lhe interessa. Note que é apenas uma forma de "reservar" a carta, e não "garantir" que seja sua!

Quanto às bolinhas vermelhas colocadas em cima das cartas:
Elas são como um "bônus", que dão vantagem ao jogador.
Ao pegar essas cartas "premiadas", o valor da bolinha é revelado (só para si, não para o adversário).
- Se for bolinha com o desenho de um escudo azul, por exemplo, significa que vc terá, NO FINAL DA PARTIDA, um ponto a mais no placar geral de escudos de cartas azuis (Champagne).
- Se o bônus da bolinha vermelha fôr um desenho que parece uma "mira de arma", significa que vc poderá colocar de volta na partida um marcador seu que estava eliminado do jogo.

No final, soma-se o total de escudos e figuras de "influência".
Se eu, por exemplo, tiver 5 escudos na cor cinza, e você apenas 3, eu somo 5, e você nada. Isso mesmo: se vc perdeu em determinada cor, vc não soma nenhum ponto nessa cor!
O mesmo acontece com as "influências":Se vc teve 6 torres (ou espadas ou cruzes) e eu apenas 5, vc soma 6, e eu nada.

Outro detalhe importante:No final da partida, para cada cor de carta que você não conseguiu NENHUM ESCUDO, vc terá 5 pontos a menos na respectiva cor. Por isso, sempre tente pegar pelo menos uma carta de escudo em cada cor, senão a coisa fica feia!
O mesmo acontece se vc não conseguir NENHUMA figura de influência (seja ela cruz, torre ou espada).