domingo, 28 de setembro de 2008

Política e religião

Nojo. Esta palavra resume bem o que sinto quando vejo líderes religiosos pedindo voto na TV. Não tenho nada contra crenças, mas sim contra o uso que certas figuras fazem das religiões. Religião trata de assuntos espirituais, crença, fé. Política é assunto mundano, carnal. Há uma relação entre um e outro, claro, mas é ridículo o modo como fazem. Se há essa necessidade de entrar para a política, que seja pelo menos de forma discreta. Tentar convencer usando o nome de Deus é triste demais. Se realmente existe justiça divina - e eu acredito que haja -, esses caras deverão se dar muito mal em breve.
Quando vejo religiosos indicando políticos chega a embrulhar meu estômago. Claro, pela Consituição Brasileira, todos têm direito de se candidatar a vereador, prefeito ou até mesmo presidente da República. Mas deviam repensar a lei que garante esse direito, já que eles parecem não ter o mínimo de simancol.
Existem casos em que esses "líderes" chegam a ameaçar fiéis - "Ou você vota em fulano ou Deus lhe mandará pro inferno". Esses religiosos-políticos seriam representantes da igreja e, por conseqüência, representantes de Deus. "A sociedade necessita de pastores. Vocês são as ovelhas, precisam ser guiadas". Sim, existem estes tipos de frases por aí - não exatamente com essa composição, mas com o mesmo conteúdo.
Não adianta: isso, pra mim, é inadmissível. Pessoas que se deixam levar por essa balela político-religiosa não podem ser levadas à sério, nunca.

Nenhum comentário: