domingo, 1 de fevereiro de 2009

Música em Atibaia

Escrevi recentemente num jornal de Atibaia sobre o que foi publicado em colunas sociais, que destacaram os melhores momentos de 2008 na cidade. Acabei fazendo uma crítica àquilo que eu tinha lido, mas, infelizmente, o que eu escevi chateou uma das colunistas, uma amiga minha que eu gosto muito. Apesar de eu também ter ficado chateado com isso, acho que a crítica foi válida.
Em poucas palavras, eu disse que foi subjetiva a escolha (no caso, da colunista) de uma apresentação que a Orquestra Sinfônica Jovem fez junto com corais da cidade. Esse espetáculo foi considerado "O melhor de 2008". Depois da publicação do meu artigo, ela retrucou, dizendo que eu estava desinformado, pois a escolha foi resultado de uma votação.
Bem, votação ou não, o fato é que, infelizmente, foi escolhida uma apresentação bem longe de ser "a melhor do ano", pelo menos ao gosto de pessoas que entendem de música ou ao menos se esforçam para tal. Fiquei curioso para saber quantas pessoas votaram, quem são elas... Seria legal conversar com essas pessoas para que elas reavaliassem seu conceito musical, que percebessem o grande momento que Atibaia vem vivendo na arte.
Em 2008, tivemos concertos com solistas da OSESP, com violonistas de renome (Douglas Lora e João Luiz) e até um espetáculo dedicado a abertura de óperas. Todas essas apresentações que citei ficaram pra escanteio. Fiquei indignado com isso. Não só eu, como muitas outras pessoas que estão envolvidas diretamente com música e sabem o que estã falando.
Lamentavelmente, Atibaia parece que não enxergou a grande revolução que acontece hoje na cidade, que tem o maestro Rogério Brito como um dos grandes responsáveis. Parece que não reconhecemos a qualidade dos nossos músicos, do nosso potencial, pois não conseguimos distingüir o que é um "grande momento" e o que é apenas "um bom momento". Um dia vamos chegar lá. Pensamento positivo!

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