domingo, 14 de julho de 2013

Blue Moon City - obra-prima do mestre Knizia

Hoje teve jogatina aqui no Porão das Peças, ou seja, no porão da minha casa. A surpresa foi Blue Moon City, do famoso Reiner Knizia. A fama de grande designer de jogos não é, realmente, à toa. O jogo é simplesmente sensacional. A aplicação da mecânica ao tema desse boardgame, ao contrário do que eu já ouvi falar sobre vários jogos dele, é muito bem implementada. Não é, de forma alguma, "colada com cuspe". 



A cidade fictícia de Blue Moon precisa ser reconstruída e, para isso, seres de diferentes raças juntam forças para a tarefa. O jogador, por meio da combinação de cartas, deve maximizar as ações para construir a cidade da melhor - e mais rápida - maneira possível. Ganha quem administrar melhor essas cartas e, claro, tiver um pouco de sorte na hora de pegá-las do monte. Apesar da presença da sorte, o jogo é muito estratégico, pois não adianta, por exemplo, tirar cartas ótimas e não souber maximizar as ações com elas. Eu diria que o fator sorte, neste jogo, dá um toque especial - e essencial para o clima de tensão (principalmente entre o meio e o fim da partida).

Os peões dos jogadores andam pelos diversos locais da cidade, onde estão sendo construídas grandes edificações. Cada jogador pode contribuir com cada uma delas (há, no entanto, exceções: alguns prédios permitem que apenas um jogador os construam).

Durante essas construções, os jogadores contam com a ajuda de dragões - fantasia pura, coisa que eu curto muito! O objetivo é, com todo esse trabalho, arrecadar cristais que serão futuramente usados para edificar um grande obelisco no centro da cidade.

Ganha quem construir de maneira mais eficaz os prédios e, consequentemente, fizer maior contribuição à edificação do tal obelisco.

No final da partida, as ações ficam apertadas - característica dos jogos de Knizia. A partida que jogamos foi com três jogadores, um número excelente para este jogo. Recomendadíssimo.

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